Dom Bosco sabe o que quer, sabe que o
mal é perdição no só no fim, senão também agora nestes momentos. seu amor
pelos jovens passa a través da luta contra o pecado que os pode sujar humana e espiritualmente.
Jesus
chora sobre Jerusalém: a cidade santa transformou-se na cidade da religião
oportunista e da negação da própria Palavra de Deus. Chora. Mas a sua intenção
é levar à casa as ovelhas perdidas de Israel. Precisamente através da sua vida
oferecida em sacrifício.
Hoje o “Pecado” parece que é uma
palavra da linguagem antiga. Hoje preferimos falar do limite, da fragilidade,
de transgressão, como sê um nome bastase para modificar o problema para
alcançar a Santidade e o fizesse menos desagradável; ao contrario Dom Bosco o
toma no seu sentido real e chama-o pelo seu nome.
Dom Bosco na sua obra revela uma grande
determinação e não concede trégua à sua luta contra o mal: parecerá excessivo,
como uma mania, mas coloca em realce a sua resolução de combater o pecado e
ajudar aos jovens a tomar consciência da ruína que este produz.
De jovem, com os seus companheiros,
logo de adulto e sacerdote com uma outra visão das coisas, Dom Bosco educa e
faz entender aos jovens o aspecto deletério e ruinoso do viver em pecado, e a
sua firmeza muda-se em intransigência quando este da lugar ao escândalo.
“A
morte, mas não o pecado” de São Domingos Sávio expressa o resultado
mais importante do projecto educativo de Dom Bosco, do qual a luta contra o
pecado é o ponto de partida. Sabemos que nos primeiros caóticos domingos do
Oratório Dom Bosco da importância ao sacramento da Confissão, quer dizer, a
unir a bondade simpática que acolhe aos jovens e a partilha com eles no tempo
para escutar e o jogar, com a bondade de Deus que os ama a través do perdão. “Vai
e não peques mais”: é a alegria que sente ao mandar aos jovens à vida para
afronta-la com confiança. (Na fotografia o confessionário utilizado por D. Bosco no Oratório).
Mensagem
Dom
Bosco dizia com muita dor: “estaria disposto de arrastar a língua até Superga
(uma cidade da Itália) sê isto pode servir para evitar o pecado”. Ele não era
um maluco, senão que conhecia o transtorno que o mal leva à vida dos jovens.
Oração
- Dom Bosco, a modernidade nos tira palavras substituindo-as com
outras. Assim quase já não falamos da existência do pecado, senão que trocamos
a palavra por transgressão, que parece muito mais uma adaptação aos novos
limites muito pessoais, do bem e do mal. Livra-nos do “fazer o que quisermos da
nossa debilidade” e faz-nos fortes como tu desejarias que fossemos para
enfrentar o pecado.
- Dom Bosco, quase sempre estamos à defensiva
quando se trata de reflectir sobre o nosso comportamento. O verdadeiro pecado
já está ali, nas escusas de “todos fazem assim” e do “não há nada de mau”.
Livrai-nos da presunção e da superficialidade, infunde em nós uma sã
consciência do compromisso e do sacrifício.
- Dom Bosco, quando algum nos faz uma
observação, ficamos chateados. O
ressentimento impede a correcção fraterna tão útil e necessária, para superar
dificuldades e obstáculos na nossa vida. Faz-nos capazes de este amor fraterno
como Jesus nos tem ensinado.
(P. Miguel A. Delgado,
Missão de São José de Lhanguene)
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